"Quando, por exemplo, a mãe rejeita sua própria mãe e não quer saber nada dela, sua filha acaba representando a avó para a mãe. O relacionamento não resolvido entre a mãe e sua própria mãe é transferido para o relacionamento entre a mãe e a filha. Isso se chama parentificação. Não haverá solução entre mãe e filha até que a mãe olhe para sua mãe, reverencie e a honre como sua mãe.
A mãe precisa aceitar o que sua própria mãe lhe deu, honrá-lo, permitir que se desenvolva dentro de si e, então, presentear a filha com isso. A filha se sente imediatamente aliviada quando a mãe realiza esse ato perante sua própria mãe.
Os processos mais comuns de parentificação também ocorrem em mães com filhos pequenos que ficaram viúvas ou que se separaram do marido e não se casaram novamente. Inconscientemente, o filho diz: 'eu sou o homem da casa' ou 'agora eu cuido de você', assumindo um papel inconsciente e um peso que não é dele. Ele perde sua força e controle sobre sua vida, acreditando que se tornou o herói, protetor e salvador da dor da mãe ligada ao masculino ausente.
Existem meninas e mulheres que também se tornam parentificadas com pais ou avós. Tudo isso é inconsciente e só pode ser identificado ao abrir o campo da constelação.
Aqui não há especulações. A constelação facilitará um olhar amoroso para essas situações, em vez de olhar com dor. Incluiremos tudo como é e como foi. Retornaremos ao nosso lugar no sistema, trazendo de volta o equilíbrio. As desordens mencionadas acima, com seus pesos emocionais e papéis assumidos indevidamente, serão realinhadas. Esse novo olhar reverberará em todo o sistema familiar, trazendo alívio e harmonia para todos que estavam fora da ordem."
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